Quem sou eu

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Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Sarah, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e dois centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis. sábado, 07 de agosto de 2010 ____________________ Engraçado, a última vez que editei essa descrição eu tinha dezessete, hoje tenho vinte e um, continuo com a mesma altura, cresci só espiritualmente! Ah! Meus cabelos também cresceram, e não me sinto tão sozinha quanto antes, e eu ainda tenho um coração maior que o mundo. 26/07/2013

domingo, 8 de setembro de 2013

E quem tem Deus no coração sabe que não a mal que vingue, nem inveja que maltrate, nem inimigos. Por que pra todo mal, há cura.

E era por isso que ela gostava daqueles abraços. Os apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que havia de mais bonito.

Me conta de ti. Não devemos-nos perder, somos tão poucos, meu amigo. Cuide de você, não sofra sem necessidade, Me queira bem. Te quero bem.

Ninguém te ama, ninguém te quer, ninguém te conhece, ninguém tem acesso à tua alma. Tuas neuras são só tuas, e parece que nada nem ninguém preenche esse vazio.

Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias.

Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso. E fui.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tenho evitado muito as festas que o mundo light me convida. Não posso entender a festa como o lugar do encontro das falsidades, das coisas exteriores, das aparências, das futilidades, onde se reúnem para falar da vida alheia. Precisamos aprender a fazer festa para entrar em sintonia com a festa da vida que o universo nos transmite em cada milésimo de segundo.
"Sabe, as vezes, as coisas pra darem certo, elas antes, dão muito, muito errado mesmo.
A gente pensa em desistir, em seguir outros caminhos... mas vem uma voz, sei lá de onde e diz baixinho no seu ouvido, "continua, vai valer a pena".

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Não há nada que nos dê mais segurança emocional que não 'precisar' dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que eles são insubstituíveis: companhia, sexo, amizade, conforto. Se ainda não atingiu esse estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de se fazer de desentendida só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

Tô cinza...

A mudança começa na gente, eu sempre soube, mas me controlar é difícil até pra mim mesma. Não faz muito tempo, andei reparando que eu baixei a guarda sem perceber, me distraí, me rendi sem querer. Tava muito mais próxima do que eu tenho horror do que das coisas que eu sempre lutei a favor e não sei em que momento exatamente essa transição aconteceu, mas fico feliz por ter percebido a tempo. Me concentrei tanto em táticas e equipamentos de defesa cega, de tudo e de todos, que acabei me deixando corromper. Quem roubou minha coragem, minha natureza de dar a cara a tapa, eu acho que nunca vou saber... mas sei quem me fez olhar bem fundo no espelho e repensar se era aquela imagem refletida que eu queria ser, que eu construí, que eu admiro. Hesitar foi a pior resposta que eu poderia ter tido. Sou forte, novas feridas já não sangram, mas e aí? Tô cinza. Minha força nunca foi essa, nunca foi bruta. E a partir de hoje eu vou dar início ao processo de enfraquecer. Porque ser assim, não sendo, não vale a pena. Vou procurar um meio termo, uma posição saudável, não sei. Mas não sentir dor também dói, porque aqui dentro fica tudo oco e o vazio pesa toneladas. Não sentir não me pertence, porque depois de estar dos dois lados eu tive certeza que as minhas crenças e ideologias de antes, puras e anteriores a todo o sangue derramado, eram quem eu realmente sou e o que eu acredito. Isso aqui agora é só cara de mau pra me poupar de tudo que eu viveria de peito aberto, se fosse ontem. Então chega de corpo, mente e alma fechados.

Vida, vem cá, que eu voltei!
Não se pode impedir o pensamento de retornar a uma ideia, assim como não se impede o mar de retornar à praia. Para o marinheiro, o nome disso é maré; para o culpado, remorso. Deus agita a alma como agita o oceano.
Quero teu amor simples, calmo, que me da paz.