Quem sou eu

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Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Sarah, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e dois centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis. sábado, 07 de agosto de 2010 ____________________ Engraçado, a última vez que editei essa descrição eu tinha dezessete, hoje tenho vinte e um, continuo com a mesma altura, cresci só espiritualmente! Ah! Meus cabelos também cresceram, e não me sinto tão sozinha quanto antes, e eu ainda tenho um coração maior que o mundo. 26/07/2013

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Me acostumei tanto a pensar em você, que quando não penso, parece que esqueci alguma coisa em casa.
E como eu ia saber? Se imaginasse que ia gostar de você assim, nem tinha passado perto. Andaria rápido, olhando pra baixo..
Todo mundo procurando um amor pra vida inteira. Comigo a parada é bem mais simples. Um colo com carinho na cabeça já tá bom.
- Ela não veio?
- Ah.. a gente terminou.
- É? rs.. e aquele amor todo?
- Acabou.
- E amor acaba?
- Não sei, esse acabou.
- Talvez não tenha acabado.
- Talvez não fosse amor.
Acho que é assim que funciona com a gente: organizo a minha vida só pra ver você chegar, e bagunçar tudo de novo.
Quando eu não estava legal, eu te procurava para ficar bem...
mas e se eu não tiver legal por sua causa... procuro quem?
É, me disseram que você tava lá. Eu não teria ido só pra te ver, mas confesso que ia gostar muito de te encontrar assim, sem querer...
Gosto de ser sozinho, sempre me dei bem sem companhia, mas é que tem coisas.. sei lá, que parecem que foram feitas pra dividir com você.
Eu nunca quis ter coragem pra te reconquistar.. a coragem que me falta é a de desistir, ir embora, deixar pra lá. A sorte aí é a dos covardes.
.. e a gente conheceu várias pessoas nesse tempo longe. tantos números trocados, e ainda assim, as mensagens de madrugada são sempre pra você.
A gente transbordava de carinho, até que derrubamos tudo. Ela foi embora e eu fiquei, arrumando a bagunça sozinho.
É claro que a culpa é sua, foi o seu abraço que tirou a graça de todos os outros abraços.
Na minha história tá escrito que eu já fui seu. Eu sei que isso não tem como apagar, mas acho que eu derrubei vodca em cima.
Minha amiga disse que eu sou muito folgada, quero que o mundo se adapte a mim. E que esse é o meu problema, eu já começo colocando barreiras.
Acredito que folgada seja quem se espalha nessa comodidade. Não crio barreiras. Elas se criaram sozinhas quando eu me posicionei pro mundo. E acho que se for pra ser, se for mesmo pra ser, o cara quebra as barreiras. Se não for, elas me poupam. E tem me poupado! De todos os tantos anos que me virei do avesso pra me adaptar aos outros, só ganhei cicatrizes. Parei. Se é a melhor postura, não sei, mas hoje eu ando sem dor. Minha amiga derruba barreiras, escancara as portas e tá aí, sem amor. Sentimento não é um favor. Prefiro ser minha a viver disposta a ser de quem for.