Quem sou eu

Minha foto
Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Sarah, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e dois centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis. sábado, 07 de agosto de 2010 ____________________ Engraçado, a última vez que editei essa descrição eu tinha dezessete, hoje tenho vinte e um, continuo com a mesma altura, cresci só espiritualmente! Ah! Meus cabelos também cresceram, e não me sinto tão sozinha quanto antes, e eu ainda tenho um coração maior que o mundo. 26/07/2013

quinta-feira, 20 de março de 2014

"Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos...
Hoje eu sou livre. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos..."

segunda-feira, 17 de março de 2014

Será que foi alguma coisa que eu falei?
Ou algo que fiz que te roubou de mim?

domingo, 16 de março de 2014

Ah, se eu pudesse abrir a minha cabeça, colocar tudo para fora. Arrumar tudo direitinho como quem arruma uma gaveta. Ou tomar um banho de chuveiro por dentro.